A (honesta) verdade sobre a desonestidade - Resenha crítica - Dan Ariely
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A (honesta) verdade sobre a desonestidade - resenha crítica

A (honesta) verdade sobre a desonestidade  Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Psicologia

Este microbook é uma resenha crítica da obra: The Honest Truth about Dishonesty: How We Lie to Everyone - Especially Ourselves

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 0062183613

Editora: Harper Perennial

Resenha crítica

Seria a desonestidade a exceção?

Pode parecer ao leitor um exagero dizer que todos somos desonestos. É muito mais cômodo, de fato, acreditar na honestidade como o senso comum e esperar que apenas algumas "maçãs podres" traiam e mintam. No entanto, Ariely nos diz que todos mentimos e somos desonestos em algum momento em nossas vidas. 

Seja no colégio, não devolvendo um troco que veio errado, ou uma pequena mentira que contamos ao nosso chefe no trabalho, todos eventualmente nos convencemos de que há maior vantagem em mentir do que na desvantagem que nos ocorreria caso fôssemos pegos em tal mentira. Será mesmo?

O "Modelo Simples de Crime Racionalizado" (MSCR)

A relação entre ônus x bônus entre a mentira e a honestidade pode não nos parecer tão óbvia a princípio. Ora, não costumamos pensar racionalmente antes de falar a verdade ou a mentira, não é natural agirmos pensando em cada possível consequência de nossos atos. 

Sabemos que roubar um banco é errado, e que, caso sejamos pegos, passaríamos, provavelmente, anos na prisão. Sabemos também que, caso escapemos com sucesso com o dinheiro do roubo, seríamos imensamente ricos, mas é apenas o medo de ser pego que nos impede de cometer atos ilícitos no nosso dia-a-dia? De acordo com Ariely, a honestidade não é apenas uma questão matemática, como veremos mais à frente.

Há um "limite" que aceitamos de trapaça

Em um dos vários experimentos que planejou, Ariely percebeu o seguinte: ao monitorar quantos estudantes trapaceiam num teste, o professor percebeu que muitas pessoas trapaceiam um pouco, mas, mesmo sem uma supervisão acirrada, o número de trapaças não cresce tanto - ou não cresce. Todos temos um limite do que consideramos uma desonestidade "normal". 

Ou seja, a maioria de nós acredita que seja normal trapacear um pouco, desde que não ultrapasse o limite do que consideramos "normal", o que de certa forma nos permite cometer atos desonestos sem nos tornarmos pessoas desonestas. Com outro experimento social, Ariely monitora o quanto as pessoas estão dispostas a enganar uma pessoa cega, e descobre que na verdade todos estão muito mais dispostos a ajudá-la

Dinheiro e honestidade: uma relação surpreendente

Em seus estudos, Ariely percebeu algo que pode ser chocante para o leitor: a existência do dinheiro poderia nos tornar mais honestos. Quantas vezes não abrimos a geladeira e pegamos uma comida que não devíamos? O que seria mais fácil, roubar uma caneta em uma loja ou uma nota de dinheiro de uma caixa registradora? 

O professor nos traz essa reflexão e admite: sem a existência do dinheiro em nossa sociedade, provavelmente nossa bússola moral estaria mais propensa à deslizes do que o é atualmente. Ainda assim, certas profissões são conhecidas por cobrar além do que seria considerado justo - e nem por isso são vistos como imorais.

Lembre-se de ser honesto!

O leitor com certeza lembra de já ter visto certos avisos por aí: "não bata a porta com força", "Mantenha o banheiro limpo", "Devolva os talheres". Mesmo com tantas aulas e treinamentos éticos acerca da moralidade, ainda assim somos constantemente lembrados, por meio de pequenos avisos, a nos mantermos íntegros - e sim, eles funcionam. Não apenas no cotidiano, mas estes pequenos lembretes em momentos críticos em que a moralidade seria posta à prova, nos lembram de permanecer no caminho da honestidade.

Falsificações e desonestidade, ou, porquê um relógio falso nos torna mais propenso a trapaças

É de conhecimento comum que nossas roupas refletem quem somos. Há um motivo para tantas pessoas gastarem milhares em bolsas, relógios, casacos: É a partir desses aparatos que elas se mostram para os outros como pessoas importantes, que merecem seu tempo e atenção. O que significa então quando esse "respeito" é obtido por meio de falsificações? 

De acordo com o autor, utilizar itens verdadeiros não nos torna mais honestos, mas utilizar falsos nos torna sim mais próximos da mentira, por exemplo: quem nunca comeu uma única batata frita fora da dieta e por isso decidiu abandonar de vez sua disciplina? O que Ariely nos aponta é que um simples ato de desonestidade pode nos desbalancear completamente.

Notas finais

O livro de Ariely nos traz uma resposta surpreendente quanto ao problema da honestidade: Não somos tão desonestos quanto poderíamos ser. Como percebemos, a solução para a desonestidade não consiste em uma supervisão acirrada.

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Quem escreveu o livro?

Nascido nos Estados Unidos e de origem israelense, Dan Ariely é um professor de psicologia e economia comportamental. É professor na Universidade de Duke e, também, o fundador de The Center for Advanced Hindsight. Ariely era especialista em física e matemática na Universidade de Tel Aviv, mas transferido para filosofia e psicologia. No entanto, no seu último ano, ele deixou a filosofia e se concentrou exclusivamente na psicologia, na qual ele recebeu o seu B.A. em 1991. Ele também possui um M.A. (1994) e um Ph.D. (1996) em psicologia cognitiva da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill. Ele completou um segundo d... (Leia mais)

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